Breve guia dos cintos

O cinto, por definição e por sua origem, é uma peça funcional do guarda roupa: serve para segurar as calças. Mas a verdade é que ele se tornou um acessório tão aliado do estilo, que no fim das contas não faz o menor sentido tratá-lo como mero sustentador de partes de baixo.

A peça pode ajudar a redefinir a silhueta de várias maneiras, disfarçando ou evidenciando coisas ao nosso favor, pode funcionar como terceira peça que adiciona textura e cor ao look. Enfim, ter um pequeno acervo e saber usar os cintos sem dúvida será de grande ajuda na hora de dar acabamento ao look e se vestir melhor.

As primeiras duas “regras” que devem cair por terra para quem quer adotar de vez o cinto como acessório: você não precisa combiná-lo com bolsas e sapatos, e sim coordená-lo com a roupa, o que é bem diferente. Em segundo lugar, esqueça a obrigatoriedade dos passadores e use o cinto por cima da roupa sem problema algum.

Usando a favor da silhueta: marcar a cintura no lugar da curva mais acentuada. Ao contrário do que se pensa, roupa larga demais não disfarça nada, e sim faz parecer maior. Acinturar vestidos e camisas dá a real dimensão do corpo. Além disso, cintura alta dá ilusão de pernas mais longas, e são ideais para ser usadas com comprimentos médios.

Para quem tem quadris estreitos e quer equilibrar o visual, deslocar a cintura para baixo através do cinto dá a sensação de aumentar a região. Bom para as moças que têm o formato do copo de triângulo invertido.

Este é um jeito mais criativo de usar. Independente de sua funcionalidade, a peça aqui é um acessório.

Pontos de cor e looks monocromáticos também podem ser obtidos a partir dos cintos, e são sempre bem vindos.